terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Desapego




O “sexo frágil”,
É algo mais forte,
Que o aspecto “selvagem”,
Do caos urbano dos dias de chuva.

A menina inocente,
Tinha trocentos namorados.
Que se conheciam,
E, moderadamente, se amavam.

Hipocrisia é fato corrente,
Sinto-me bem nesta margem.
Carrega-me.
Forja-nos.

Teus gemidos sombrios,
São realmente sombrios.
Teus demônios internos,
Tentaram.

Moleque tava sentado.
Não aprendeu a sorrir.
Não descobriu.
Se matou. Todos morreram.

Não há valor.
Não há razão.
Não há moral.
Sexo frágil.

Instintos podres.
Vontades mórbidas.
Tudo contido,
Na eterna beleza de ser Homem.



João Gonçalves

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