Que adoece e quase morre a cada nova temporada,
Apega-se a fotos e palavras
E tristemente sustenta um sentimento em desespero.
Embaralhado em devaneios, martiriza-se,
Mas procura algum sentido na incerteza de quem ama.
Dá voz a intensos desejos
E espera que um dia possa ser correspondido.
Seu impulso inconsciente não demonstra,
Mas tomou cores alegres através da nova amada.
Quando chega ao fim da tarde, pede sempre companhia,
Mas se encontra aprisionado em um amor de porco espinho.
Amor que queima, pois o calor é intenso;
Amor que mata, por ser proibido;
Amor cujo contato fere.
Para o Hades se encaminha esse tolo apaixonado,
Acostumado a um sentimento que não passa de utopia.
Fernando Costa e Silva
Gostei...
ResponderExcluirObrigado, Lu! Fico feliz por ter gostado. Esse poema é muito especial pra mim.
Excluir