Nada me importa em hora alguma.
Nada, ninguém ou qualquer coisa que
valha.
Não decoro discursos
e nem mesmo opino sobre a verdade
alheia.
Nada me interessa nesta história
nenhuma ideia pestilento-critica
difamada.
Guarde para si qualquer evidência.
Eu pouco ligo ou ligarei.
Tenho fiel apreço pelas causas moribundas
e restos me atraem de maneira
indigesta.
Das vezes que me assassinaram
pouco sobrou para amar,
ou qualquer destas inquietações
humanoides.
Deem-me o sangue das futuras gerações
que pouco vale ou irá valer.
Nada presta, neste mundo,
e disto tudo
resta pouco, pouquíssimo.
João Gonçalves
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