Quem
dera tomar conta destes passos
Deixar
o grupo de apoio
Passar
por tantos como um só
Logo
eu, ser de pensamento em fronteira.
Inanimado, disforme
Carrancudo.
Minhas
lacunas preenchidas de medo,
Logo
eu, com minhas meias-palavras.
Com
meu exército irresponsável e esquizofrênico,
As
minhas artimanhas tamanhas.
Tamanho
abismo cívico. Civil.
É
um crime estéril. Passional.
Sou
minha própria crise
A
própria fenda.
O
grito abafado,
Em
meio aos anjos.
Este
anti-herói aqui dentro,
Em
profundo diálogo,
Não
espera Vossa Majestade Aberração
Para
o jantar.
Devorei
as próprias lágrimas,
Espero
pouco. Pouco. Pouco.
Batem
à porta.
Não
é ninguém. Nunca é ninguém.
João Gonçalves
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