Alô, insanidade!
Que tu plantaste em meu peito.
Não há jardim, primavera, flor,
nem soneto que aguente.
Perguntaram o porquê desse amor.
Mas, sinceramente, não perguntaram.
Não há amor.
Vivo neste inferno acomodável.
Incomodado.
Não te agrado, não me agradas e
seguimos juntos.
Pois em teu olhar,
encontrei meus melhores poemas.
João Gonçalves
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