segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Pela Ressurreição das Cores



Que venha algo feliz
Das palavras que agora escrevo.
Quem sabe assim posso esperar
Pela atenção de meus caros colegas.

Meus versos são bobos,
São coisas frustradas em frases estruturalmente complexas,
Sentimentos que pretendem demais ao se expressarem,
Mas que nunca são devidamente correspondidos.

Não que eu queira monopolizar tua atenção,
Pois sei que tens uma vida promissora que o entulha de preocupações constantes.
Também tenho meus problemas e deles me ocupo,
Mas nem por isso esqueço de louvar a arte.

Não é fácil organizar conceitos sobre sentimentos,
E a ninguém se reserva o luxo de exercer coisas eternamente alegres,
Mas estamos nós aqui a tratar de belos sonhos,
E uma mínima importância deveria ser dada ao que expressamos.

Poderia ser como o café da manhã,
Tomar uma dose diária de poesia.
Não há melhor remédio para a cura da alma,
Através da transmissão de emoções sinceras.

A poesia faz-se merecedora da tua casa,
Ensurdecendo teus ouvidos
Ou afogando teus olhos.
Deixe que por instantes ela te possua,
E sinta-se exorcizado de teus dilemas.

Agradeço ao meu espírito que nesta hora me incendeia,
Entulhando-me de coragem ao gritar por este apelo.
Reoriente a tua vida,
Permita que ela se transforme a partir das minhas palavras
E assim seremos eternos.

Fernando Costa e Silva




2 comentários:

  1. LINDO SEU POEMA FERNANDO ORGULHO ME DE TER TE CONHECIDO AMIGO <3<3

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    1. Obrigado, Larissa, também sou muito feliz por ter você como amiga!

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