Fins
que começam.
Refis.
Perfis de saudade.
Temos
apenas quatro horas.
Diga
a camareira que não precisa trabalhar amanhã.
Turbilhão
de irracionalismos.
Caem.
Debruçam.
Não
há “vir-à-ser” que suporte.
Nem
há crianças. Foram-se os sonhos.
O
moleque está sozinho na rua.
Sem
peste. Sem vida. Sem namorada.
Queria
procurar emprego. Queria procurar o governo.
Mas
não há mais tempo.
Talvez
amanhã,
Não
haja amanhã.
O
que serão os fins,
Se
não chegarem ao fim?
João Gonçalves
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