Amei demais e não me arrependo,
Mas quem me dera ter sido correspondido.
Poderia ter sido o louco que ligaria quando fosse madrugada,
Para dizer “Te Amo”, apenas para ser ouvido.
Eu disse a ela que eu era uma onda no mar do sentimento,
Que só me acalmava ante sua presença.
Que só me acalmava ante sua presença.
Ela fingiu que não me ouviu, ignorou minhas palavras.
Que bom que a chaga põe fim à sua existência!
Eu disse à outra que a amava,
E ela riu absurdamente do que eu dizia.
Chamou-me louco, não gostei, confesso,
Chamou-me louco, não gostei, confesso,
Porém entendo que eu era imaturo.
Não guardarei lembrança de mulher na memória.
Não sei para onde vou e não tenho ninguém que me agrada.
Essa carência desmedida que toma conta do meu peito,
É desejo por atenção daquelas que me ignoram.
Como o desespero me deixa inspirado,
Como a doença me faz progredir!
Partirei sentido por não ter vivido o amor que pretendia,
Mas não estou arrependido, nem guardo momentos ruins do que agora se acaba.
Que se dane o amor, gosto mais das palavras,
Grande Senhor, mundo que afunda!
Fernando Costa e Silva
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